Tenossinovite de Quervain

Tenossinovite de Quervain

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A tendinite ou tenossinovite De Quervain é uma inflamação dos tendões e bainhas sinoviais dos tendões da borda radial (externa, do lado do polegar) do punho.

A principal causa deste problema é a realização de movimentos repetitivos com o punho e dedos, especialmente os movimentos que envolvem o polegar. Há também fatores predisponentes de cada indivíduo e a chance de desenvolver esta doença após eventos traumáticos.

SINTOMAS:

O sintoma mais comum é a dor na borda radial do punho, associado aos movimentos do polegar. Em alguns casos o polegar pode ficar travado em uma posição fixa. O local da inflamação é doloroso à palpação e pode ficar saliente e endurecido.

quervain-02DIAGNÓSTICO:

O diagnóstico é feito ao exame médico especializado, com o objetivo de identificar quais os tendões inflamados. Deve-se fazer o diagnóstico diferencial com artrose da base do polegar e com a inflamação do nervo sensitivo radial, que acometem a mesma região.

TRATAMENTO:

O tratamento inicial consiste em dar um “descanso” aos tendões, evitando-se os esforços repetitivos e usando uma tala removível para polegar e punho à noite por um período que varia de 3 a 6 semanas. O uso de medicamentos anti-inflamatórios é útil nos casos mais dolorosos.

Nos casos resistentes, o uso de infiltração com corticóides ajuda a quebrar o ciclo de edema, inflamação e dor e costuma controlar a evolução na maioria dos pacientes.

A cirurgia é recomendada apenas nos casos recidivantes ou resistentes aos tratamentos descritos anteriormente.

quervain-03A cirurgia consiste na liberação dos tendões (tenólise) do compartimento extensor espessado.

É uma cirurgia simples, mas que deve ser realizada no centro cirúrgico convencional para garantir a integridades de estruturas vitais que passam por esta região do punho.

Normalmente o paciente faz esta cirurgia em regime de Hospital-Dia.

Não é necessária a utilização de imobilização no pós-operatório, mas deve-se evitar esforços com a mão operada nas primeiras 3 semanas. O retorno funcional completo costuma ocorrer em 3-6 semanas, na maioria dos pacientes.